PSL do presidente Bolsonaro segue em risco de implosão
As últimas declarações atravessadas do presidente ao discursar na cerimônia de início da integração do submarino Humaitá, Bolsonaro disse "Como político eu digo: o nosso partido é o Brasil. Temos inimigos dentro e fora do Brasil e os de dentro são os mais terríveis e os de fora nós venceremos com tecnologia, disposição e meios de dissuasão". Esta frase no contexto e o centro dos desentendimentos com o comando do PSL, mostram que as coisas não andam nada bem, entre o presidente e a sigla pela qual se elegeu. Mesmo tentando minimizar a questão com mais uma de suas metáforas afinando que "briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. A situação está no clima de "Temperatura Máxima". O clima é tão quente que o presidente e outros 21 parlamentares resolveu entrar com um pedido de prestação de contas ao partido, segundo ele para uma auditoria interna. Imediatamente depois desta noticia chegar as mídias, o comando da legenda resolveu contra atacar e deve entrar com um pedido de auditoria nas contas de campanha presidencial. Isso acontecendo em um momento em que líderes do partido estão sendo investigados por candidaturas laranjas e sonegação nas prestações de contas da última eleição e muito ruim. As investigações tiveram início em Minas Gerais, mas agora o Juiz Rudi Baldi Loewenkron, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, determinou que a Polícia Federal investigue o suposto uso de laranjas na prestação de contas de candidatos tambem do PSL fluminense. No pedido de abertura de investigação, o promotor afirmou que se constata "a existência de indícios de eventual prática do crime previsto no artigo 350 do Código Eleitoral" que trata de falsidade ideológica eleitoral e Caixa 2. O artigo 350 trata de "omitir em documentos público ou particular declaração que dele devia constar ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa". . Nas palavras de um integrante do PSL, foi iniciado um processo que deixará 'as vísceras do partido expostas".