MINAS GERAIS - Do rombo nas contas públicas ao sucateamento de companhias estatais

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) fez um alerta nesta sábado (22) contra o negacionismo e denunciou a tentativa do governo mineiro, Romeu Zema (Novo), em privatizar a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais). "As águas no Brasil e no Mundo estão ameaçadas pelos negacionistas que não acreditam em crise climática e continuam desrespeitando o Meio Ambiente", afirmou Correia. "Hoje no Dia Mundial da Água e estive presente no ato em defesa das águas e da Copasa, que continua na lista, do governador Romeu Zema, para ser privatizada". O governo federal incorporou ao Novo PAC, o programa "Água Para Todos", que tem um investimento previsto de R$ 30,8 bilhões ate 2026. Apesar disso o governo mineiro, a exemplo do também bolsonarista (enrustido) Tarcisio de Freitas, governador de São Paulo, afirmou em fevereiro que pretende privatizar quatro companhias estatais ainda em 2025. Uma delas é a Copasa. As outras seriam a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). "Nossa intenção é privatizar as empresas. Vamos conseguir muito provavelmente este ano", afirmou Zema, durante palestra na Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). A pouco mais de um ano de encerrar seu segundo mandato, o governador Romeu Zema, quer deixar como marca de seu governo, o maior rombo nas contas públicas da história e para tentar levantar recursos para minimiza-la, quer promover o maior desmonte de patrimônios estatais jamais visto. A CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara dos Deputados. Criada em 1904, a CFT exerce o controle orçamentário e financeiro das propostas em tramitação na Câmara que têm impacto sobre receitas ou despesas públicas, o colegiado precisa verificar a compatibilidade das propostas de privações com a Constituição a legislação fiscal, como a Lei de Responsabilidade Fiscal. Propostas consideradas inadequadas orçamentariamente podem ser arquivadas pela comissão esse poder é chamado de "terminativo".