INTERNACIONAL - Para que mesmo que o Bananinha se exilou nos EUA?

10/04/2025

Justamento do país que o deputado licenciado Eduardo Bananinha Bolsonaro, foi se refugiar e procurar apoio, para segundo ele lutar contra uma perseguição a liberdade de expressão. Chega a noticia que o governo dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira que começará a rastrear as redes sociais de imigrantes e solicitantes de visto para monitorar o que chamou de "atividade antissemita", levando a rápidas condenações de defensores dos direitos humanos, incluindo alguns judeus, que levantaram preocupações sobre liberdade de expressão e vigilância. O governo do presidente Donald Trump tentou reprimir os protestos pró-palestinos contra o ataque militar devastador de Israel, aliado dos EUA, em Gaza, após a investida mortal do grupo islâmico palestino Hamas em outubro de 2023. "Hoje, o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, da sigla em inglês) começarão a considerar a atividade antissemita de estrangeiros nas redes sociais e o assédio físico de indivíduos judeus como motivos para negar solicitações de benefícios de imigração", disse o USCIS, agência do Departamento de Segurança Interna, em comunicado. A medida afetará imediatamente aqueles que solicitam o status de residente permanente legal, estudantes estrangeiros e aqueles afiliados a instituições educacionais ligadas a atividades antissemitas, acrescentou. "Não há espaço nos Estados Unidos para os simpatizantes do terrorismo do resto do mundo." O que ogoverno Trump tem rotulado frequentemente rotulado como atividade antissemita, são as vozes pró-palestinos e de simpatizantes de grupos militantes como a luta em favor daquele povo. O Hamas, o Hezbollah e os rebeldes houthis, que Washington designa como "terroristas". O governo está tentando deportar alguns estudantes estrangeiros, revogou vários vistos e alertou as universidades sobre cortes de verbas federais devido aos protestos pró-Palestina. Os manifestantes, incluindo alguns grupos judeus, dizem que o governo Trump confunde suas críticas às ações de Israel em Gaza e o apoio aos direitos dos palestinos com antissemitismo e apoio ao extremismo. Por todo mundo, ativistas e especialistas em direitos humanos têm condenado as ações do governo Trump, inclusive o anúncio de ontem (09), que, segundo eles, ameaça a liberdade de expressão e é semelhante à vigilância e à exclusão de imigrantes. O grupo de liberdade de expressão Fundação para os Direitos Individuais e Expressão (Fire, da sigla em inglês) disse que o governo Trump estava "formalizando práticas de censura". "Ao vigiar os portadores de visto provisórios e até de green card e visá-los com base em nada mais do que sua expressão protegida, o governo troca o compromisso dos Estados Unidos com o discurso livre e aberto pelo medo e pelo silêncio", disse a Fire. O Nexus Project, que combate o antissemitismo, disse que o governo Trump estava perseguindo os imigrantes em nome do combate ao antissemitismo e tratando o tema como um problema importado. Defensores dos direitos humanos também levantaram preocupações sobre a islamofobia e o preconceito antiárabe durante a guerra entre Israel e Gaza. O governo Trump não anunciou medidas em resposta. Obviamente extremistas de direita vão ver essas ações como certas, declarando sua subserviencia ao governo americano, ou simplesmente vão se fingir de mortos.

Fonte. Agencia Reuters