CPMI das Fakes News faz as primeiras vitimas 

03/11/2019

Casos estranhos acontecem em Brasília, o Diário Oficial da União publicou no dia 01 de outubro a exoneração da servidora Taíse de Almeida Feijó, que ocupava o cargo de assessora na Secretaria-Geral de Previdência. Antes Taíse havia trabalhado na comunicação da campanha que elegeu Jair Bolsonaro no ano passado. Na época, ela atuava na AM4 Inteligência Digital, empresa que prestou serviço ao então candidato. Estranhamente, a exoneração de Taíse se deu após a convocação da agora ex-servidora do Palácio do Planalto na CPI das Fake News foi solicitada pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) e aprovada na reunião do dia 23 de outubro. O petista justificou o requerimento pelo fato de Feijó ter sido citada em reportagens como responsável pela contratação de empresas que faziam disparo em massa de mensagens pelo WhatsApp, o que é vedado pela legislação eleitoral. Além de Feijó, a CPI também aprovou a convocação de outros assessores de Bolsonaro que atuam no Palácio do Planalto, como os integrantes do chamado "gabinete do ódio". O termo seria usado internamente no governo para se referir ao núcleo composto pelos assessores especiais da Presidência Tércio Arnaud Tomaz e José Matheus Sales Gomes, além de Mateus Diniz, lotado na Secretaria de Imprensa. Os três são ligados a Carlos Bolsonaro. Outra convocada é Rebecca Félix, também ex-assessora da Secretaria-Geral da Presidência, ela coordenou uma equipe de comunicação digital na campanha de Bolsonaro e foi responsável pela atualização das redes sociais. Ela já chegou a prestar depoimento em ação no Tribunal Superior Eleitoral que investiga o disparo de mensagens em massa por WhatsApp.

Na próxima terça-feira, esse e muitos outros assuntos sobre o dia-a-dia do presidente, poderão ser lida na coluna " Tá rolando o que?"